A FINA ARTE DA NAVEGAÇÃO ALEATÓRIA.

  • A história da VX 1000

    Quem andou de skate ou, como eu, assistiu tudo que era vídeo de skate nos anos 2000, sabe qual era a câmera ideal para filmar o skate… a Sony VX1000. A Red Bull fez um documentário em homenagem à câmera mais legal que já circulou por aí.

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  • Believe in your fucking self

    Zapeando pelo Youtube eu vi um fotógrafo de rua se deparar com esse pôster.

    Achei legal a frase e fui pesquisar de onde veio. Pelo que entendi ela ficava na sala do escritório do Jonathan Ive, o designer britânico da Apple. Ela é aí está ela em texto:

    Believe in your fucking self. Stay up all fucking night. Work outside of your fucking habits. Know when to fucking speak up. Fucking collaborate. Don’t fucking procrastinate. Get over your fucking self. Keep fucking learning. Form follows fucking function. A computer is a Lite-Brite for bad fucking ideas. Find fucking inspiration everywhere. fucking network. Educate your fucking client. Trust your fucking gut. Ask for fucking help. Make it fucking sustainable. Question fucking everything. Have a fucking concept. Learn to take some fucking criticism. Make me fucking care. Use fucking spell check. Do your fucking research. Sketch more fucking ideas. The problem contains the fucking solution. Think about all the fucking possibilities.

    E como americano não é bobo e gosta muito de lucrar em cima de qualquer merda, até de conselho engraçadinho, tem uma mega-loja dedicada só para fucking conselhos do mesmo fucking tipo. Aqui. Descobrindo isso eu curti menos a frase. Fucking oportunistas esse gringos.

    Particularmente eu prefiro essas frases aqui, que tem aves simpáticas piando impropérios variados.

  • A arte de Joe Pease

    Joe Pease é um filmmaker/diretor australiano com que começou sua carreira no skate e logo passou a dirigir filmes de skate. Com uma passagem pelo mundo da propaganda ele aterrissou com classe no mundo NFT. Seus loops surrealistas podem figurar em paredes de qualquer museu. Ele vende no Superrare (e lá dá pra ver em alta resolução).

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  • True Stories, de David Byrne

    Hora de desacelerar da vida, entrar na locadora do centro da cidade e alugar aquele filme estranho que tinha uma capa engraçada, que você viu por várias vezes mas nunca teve coragem de alugar achando que era um filme bobo. Você pega a fita, leva até o atendente, ele lê o título: True Stories, do David Byrne. E em seguida o balcão se abre para os lados, e atrás do atendente dançarinas aparecem, fazem uma saudação toda prateada e logo que elas saem de cena dançando, enquanto ao fundo você ouve os primeiros acordes do Talking Heads aparece tocando “Burning Down the House” ao vivo, em plena XV de Novembro em Lagoa Negra, no interior de São Paulo.

    Incrível como os múltiplos temas e personagens permanecem atuais. Quando assisti a primeira vez eu confesso que não entendi nada… mas lembro de ter achado que era um documentário. Mas ver agora fez muito sentido.

  • A arte de Bruce Gilden

    A relação de Bruce Gilden coma fotografia é um assunto a ser discutido em outro post. Mas ver o cara pegando de supresa seus retratados em plena rua lotada de Nova York sempre me fascina. São pequenos “ataques” repentinos com flash, 100% intuição, que pegam qualquer um desprevenido. Como se fosse um soco de luz na sua cara, assim, do nada. Bruce faz da fotografia de rua uma aventura. Natural do Brooklyn em Nova York, Gilden fez carreira na famosa Magnum Photos e segue na ativa (@bruce_gilden). Além das fotos de rua ele também é conhecido pelo seus retratos cruéis de pessoas estilão mugshot.

    E tem mais vídeos do cara, caso interesse: Aqui ele fala de carreira e dá algumas dicas, nesse aqui ele desce a lenha em fotos que a revista Vice pediu para ele analisar e termine com essa entrevista. E aqui um relato de um fotógrafo que passo um dia com Gilden, na rua.

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  • A arquitetura da Neo Tokyo de Akira

    Em 2022 rolou em Berlim uma exposição de arte sobre os desenhos, backgrounds, layouts e desenhos da produção de Akira. 59 desenhos originais. No site da galeria Riekeles Gallery, que organizou a exibição, tem alguns vídeos bem legais do curador mostrando alguns dos desenhos que foram exibidos. Dá pra ver em detalhes as pinturas detalhadas de algumas cenas. Aqui. E eles também vendem reproduções.

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  • Quando a Inteligência Artificial resolver cantar

    Uma lista com vários covers cantados pela Inteligência Artificial. Assista antes que tirem do ar:

    The Beatles tocando Bohemian Rhapsody, do Queen:

    Jim Morrison cantando Video Games, da Lana Del Rey:

    Freddy Mercury cantando Yesterday, dos Beatles:

    Kurt Cobain cantando No Surprises, do Radiohead:

    Kurt Cobain, de novo, cantando Clint Eastwood, do Gorillaz:

    E a lista segue. Procure por “AI cover” no YouTube.

  • O Making of de Pinnochio

    Impressionante como evoluiu o universo da animação stop-motion: mpressoras 3D de metal, máscaras de silicone e motion control, tudo aí no Making of de Pinocchio.

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  • Planeta web

    • Enquanto geral no Brasil está do lado da Globo (lembra? aquela que detonou o PT diariamente de 2006 até a queda da Dilma e que se fodeu com o Bolsonaro?) apoiando a PL das fake news, (a ideia é nobre, acho válido, mas já leram o artigo 32? Aquele que obriga as big techs a dar dinheiro pra globo?), o Google segue empurrando o Brasil pra escanteio deixando o país fora do Bard. Retaliação talvez? Espero que sim. E na tonelada de anúncios do IO 2023 as que mais me agradam são as que fazem código com programação e a integração com as plataformas tipo Gmail, Docs e Sheets. Mas quase tudo ali passa por IA. E o Brasil não tem acesso ainda… mas tenho uma ideia: vamos pedir pra anexar na PL para que a Globo seja o órgão regulador de como devemos agir ou pensar, que tal? Assim podemos seguir felizes assistindo remake de agro-novela e acreditando que a emissora golpista é pop.

    The Crab Doctor, um curtinha surreal do Justin Tomchuk, criador da série Interface.

    Adrian Tomine refletindo sobre suas capas da New Yorker

    • Eu sigo várias contas com imagens geradas por IA no insta. Me divirto, principalmente com os perfis scifi/futuristas. Mas não fazia ideia do trampo que é refinar o processo. A Vox fez um vídeo explicando como é o workflow do artista criador do Stelfie. Aqui.

    • E a revista Life fez um apanhado de fotos de skatistas dos anos 60. Uma mistura de inocência com vanguarda ali.

    • Trailer: Onoda – 10 Mil Noites na Selva sobre o soldado japonês que, isolado, lutou por anos, mesmo depois da segunda guerra ter acabado.

    • Trailer: Minding the Gap, um documentário intimista sobre uma turma de skatistas.

    • Já assinou a newsletter do Arnaldo Branco? Recomendo, Conforme Solicitado.

    • O making of do game Lumino City é legal demais. Aqui. E tem outra versão, só com fotos do processo, aqui.

    AT2021lwx só prova uma coisa: somos menos que insignificantes.

  • Finalmente uma câmera para as redes sociais

    Quem já filmou com uma DSLR, mirrorless, go pros ou celular já apanhou de alguma dessas necessidades: luz, estabilização ou som. A camerazinha Powershot V10 da Canon aí acima promete resolver boa parte desses problemas. Já pipocou review mostrando o uso dela e eu boto fé que já já essa câmera incentiva a concorrência a se mexer na mesma direção.

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