Só não achei graça no número 3. Mas a estante do Donkey Kong e a mesa Pac-Man são ducaraio.

A FINA ARTE DA NAVEGAÇÃO ALEATÓRIA.
Mais um games de quinta. Para a jogatina do finde.
Plataforma: Windows, 9.9 Mb
Um Indiana Jones politicamente incorreto e inúmeras cavernas geradas aleatoriamente fazem de Spelunky um dos melhores plataformas de 2009. Vicia.
Plataforma: Windows, 18.8 Mb
Em Pandaland, você é uma indiezinha que tenta evitar as loiras peituras, carecas sarados, fotógrafos malas, poodles coloridos e no caminho, coleta cigarros, bebidas e coisinhas fofinhas, tipicamente indies. O jogo é curto, só tem 4 fases, e ao final do game ele revela uma fase bônus. Se a sua namorada usa tênis All-Star, ela vai gostar.
Plataforma: Flash, online
Enquanto a gripe suína come solta, aqui o porquinho simpático tenta voar. E já vou avisando, é difícil bagarai. Qualquer encostada em qualquer coisa e o porco despenca do céu. Para exercitar a paciência. Ah, outra dica importante, durante o jogo, aperte “S” para tirar o volume do porquinho.
Plataforma: Flash & Windows (versão paga)
Um puzzle musical. Faça as partículas se moverem em direção das caixinhas para ouvir a melodia. Só passa de fase quando a melodia completa toca. É foda, bonito e inteligente, o único porém vai do gosto musical duvidoso. Eu realmente não curti as músicas, joguei de voluma abaixado depois de um tempo… E tem uma versão à venda com mais de 70 níveis. E aqui o site oficial da versão paga.
Plataforma: Windows, 2.46 Mb
Outro pra deixar qualquer cidadão com raiva. O visual fofinho engana, o jogo é casca. Nele você é um trequinho cor-de-rosa e tem que completar uma série de pequenos desafios para terminar o nível em 60 segundos. O jogo requer precisão cirúrgica. Um mínimo de descuido e você perde alguns preciosos segundos.
Depois da família de games do Mario, a ávore genealógica da família dos games Megaman:
Mais jogatina.
Seu objetivo é ganancioso: reunir 1010 moedas de ouro distribuídas pelos 50 níveis (10 são secretos). Já vou avisando que esse foi um dos games mais difíceis que eu vi na vida. A dica é, pegue poucas moedas por vez e reinicie a fase até limpar o terreno. Mas já vá preparando o espírito para momentos de ódio profundo…
Em Meat Boy você é uma simpática almôndega que tem que salvar a simpática almôndega fêmea. Difícil também, mas divertido. E rola até um Level Editor para você criar seus próprios desafios.
É sempre legal incendiar pessoas em cadeia. Clique e aponte o incendiário em direção das outras pessoas e árvores. Esse é o objetivo. Simples.
Semana passada fui lá conferir a tão falada exposição de games que saiu em tudo quanto é jornal, telejornal, rádio, blog, revista de fofoca e obituário. Aproveitamos a segunda-feira chuvosa, eu e a Mulher Robô, e fomos lá ver qualé. E chegando lá, a decepção. O evento parece um salão chique de fliperama. 4 consoles para cada game e para jogar, fila de espera. Espaço agradável, isso é, mas não tinha nem cadeira pros gamers…. E além de pouco mais de uma dezena de games para testar (uns bons, outros não) e 6 instalações artísticas, o evento não tem NADA de novidade. A instalalção mais legal era a da mesinha que interagia com os objetos que você coloca em cima… é, só isso mesmo, põe a parada em cima, e a outra parada pipoca do nada e interage com a primeira parada. O Surface, da Micro$oft, é mais legal e mais interativo.
Nem vou descer a lenha nas demais instalações porque discutir arte é muito subjetivo para o meu gosto. E ficou ainda mais subjetivo ao ver duas madames que adoram discutir conceito por trás de instalação que usa videogame… essa eu passo. Não curto arte com todo um “conceito” por trás. Aliás, quando alguém tentar te vender um “conceito”, fuja.
O que eu não entendo é o porquê de tratar o assunto como se o público não soubesse o que é videogame. Vamo lá, videogames estão por aí, em massa, desde os anos 1980. Praticamente todo mundo sabe controlar um personagem animado através de um joystick/gamepad certo? Tá rolando na mídia que videogame move mais grana que o mercado do cinema e o falido mercado fonográfico já faz uns anos. Hoje temos games nos celulares e até em máquinas fotográficas. Game já faz parte da cultura. Já é cultura. Então porque raios fazer uma exposição como se os games fossem a novidade do ano? Não saquei. Celebrar o videogame como arte? Com meia dúzia de instalações e uns 10 games? Cadê um workshop basicão com o Game Maker? Cadê um painel com algo realmente novo. Ou qualquer demonstração de algo útil desenvolvido com o também-tão-falado-assunto-da-moda, Augmented Reality. Queria ver o ARQuake rolando, não o Katamari Damacy. Queria ver algo usando o Arduino, ou um videogame movido à gritos. Queria ver algum tipo de game educacional sobre matemática ou música. O diorama em papel do Ninja Gaiden aí abaixo é mais “arte” que a exposição inteira do Itaú. E a foto ali acima, é de outra exposição… mas serve de exemplo. Vai dizer que você não levaria uma máquina fotográfica para registrar sua visita ao cenário do Super Mario?
Mas o que eu fiquei realmente chocado foi com a quantidade de exposição na mídia que esse evento recebeu. Fui lá achando que a experiência pudesse mudar minha vida (tipo quando vi um quadro do Van Gogh)… mas neca. Nada. Um desdém me veio. Meses atrás, no SESC Pompéia rolou uma exposição foda. E realmente legal. Joguei um Tetris numa projeção gigante num edifício vizinho. Isso sim é experiência. Agora, jogar Halo no Xbox é arte? Tenho Counter Strike aqui, não pego fila e tenho mais de 15 minutos para me divertir…
Continuo esperando o simpósio que vai rolar no final do mês, mas como arte, a exposição GamePlay não vale, vale mais uma visita ao fliperama da esquina, de preferência daqueles que tem o Nascar, jogo de tiro, dança e Ice Hockey, muito mais interativo. Só não é de graça e não fica na Avendia Paulista. Mas a diversão é garantida. Vai por mim.
É nessa hora que eu boto fé na internet. Um mini-documentário de um dos melhores games já feitos…
Aqui tem um torrent com uma versão para PC dos dois primeiros games, com o áudio em qualidade de CD. Recomendo.
Faça já a sua:
Que trailer foda. Aqui. Pena que o visual do game não é na mesma linha.
Ainda não está pronto. Mas quase. Saca só o trailer do game:
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