A FINA ARTE DA NAVEGAÇÃO ALEATÓRIA.

Categoria: Filosofia

  • O monólogo do Screenslaver

    Nunca tinha visto Os Incríveis 2. E ainda não vi inteiro, mas vi essa cena. E, num dos raros momentos de sanidade, o vilão dispara a seguinte pérola:

    The Screenslaver interrupts this program for an important announcement. Don’t bother watching the rest. Elastigirl doesn’t save the day; she only postpones her defeat. And while she postpones her defeat, you eat chips and watch her invert problems that you are too lazy to deal with. Superheroes are part of a brainless desire to replace true experience with simulation. You don’t talk, you watch talk shows. You don’t play games, you watch game shows. Travel, relationships, risk; every meaningful experience must be packaged and delivered to you to watch at a distance so that you can remain ever-sheltered, ever-passive, ever-ravenous consumers who can’t free themselves to rise from their couches, break a sweat, never anticipate new life. You want superheroes to protect you, and make yourselves ever more powerless in the process. Well, you tell yourselves you’re being “looked after”. That you’re inches from being served and your rights are being upheld. So that the system can keep stealing from you, smiling at you all the while. Go ahead, send your supers to stop me. Grab your snacks, watch your screens, and see what happens. You are no longer in control. I am.

    O filme é de 2018. E aí, já levantou do sofá?

    Lembrando de momentos parecidos no filme do Lego:

    E em Idiocracy:

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  • 24 lições para a vida segundo Werner Herzog

    Numa livre tradução do livro Werner Herzog – A Guide for the Perplexed de Paul Cronin aí vão os conselhos do diretor alemão para a vida (e para futuros cineastas).

    1. Sempre tome a iniciativa.
    2. Não há nada errado em passar uma noite na cadeia se for para conseguir a cena que você precisa.
    3. Envie todos os seus cachorros, um deles pode retornar com a presa.
    4. Nunca chafurde em seus problemas; mantenha seu desespero breve e privado.
    5. Aprenda a viver com os seus erros.
    6. Expanda seu conhecimento e entendimento de música e literatura, antiga e moderna.
    7. Aquele rolo de filme não revelado que você tem em mãos pode ser o último em existência, então faça algo relevante com ele.
    8. Não há desculpas para não finalizar um filme.
    9. Sempre carregue um alicate corta vergalhão (aquele de quebrar correntes).
    10. Enfrente a covardia institucional.
    11. Peça perdão, não permissão.
    12. Tome seu destino com suas próprias mãos.
    13. Aprenda a ler a essência interior de uma paisagem.
    14. Ateie o fogo interior e explore território desconhecido.
    15. Caminhe sempre em frente, nunca desvie.
    16. Manobre e engane, mas sempre entregue.
    17. Não tema a rejeição.
    18. Desenvolva sua própria voz.
    19. O primeiro dia é o ponto sem retorno.
    20. A medalha de honra é falhar na aula de teoria do cinema.
    21. Oportunidade é o sangue vital do cinema.
    22. Tática de guerrilha são as melhores.
    23. Vingue-se se for preciso.
    24. Acostume-se com o urso atrás de você.

    Roubei daqui.

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  • Charlie Kaufman

    Precisamos de mais autenticidade e generosidade. E menos lixo industrializado. Charlie Kaufman resume bem o momento atual em suas dicas para roteiristas/artistas.

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  • Por que Sócrates odiava a democracia?

    Sócrates, o filósofo grego odiava a democracia. Para Sócrates, votar exige qualificação e sabedoria.

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  • Delírios Utópicos de Claudio Prado

    Parece que não tem mais episódios novos, mas a piração de Claudio Prado é mais que necessária contra essa onda careta e reaça que atualmente entope o Youtube brazuca.

    Playlist completa aqui.

    Dica do Hacktoon!

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