Lá pelos idos dos anos 92 eu fui na casa de um colega do bairro e ele tinha acabado de ganhar um PC com monitor colorido (até então eu só tinha visto PC de fósforo verde). E ele mostrou a versão colorida de Príncipe da Pérsia e Dune. Eu tinha 15 anos, mas aquilo me marcou, o visual, a música, a interface e o tema (eu ainda sou fã do filme do 1984). Sempre quis jogar, mas nunca tive paciência pra RTS. O sujeito aí fez um documentário contando a história dos games de Duna e de como eles levaram a criação de outros games, como os da série Command & Conquer. Não é a mesma coisa que jogar um RTS, mas vale pela curiosidade.
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Dune – o avô dos games de estratégia
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Duna, a segunda parte
Finalmente o trailer. Mas vale lembrar que é só um filme. E só a segunda parte de um filme. E um filme que é adaptação de um livro. E um filme que é um remake de pelo menos dois outros filmes. Não é a volta do messias. Não é uma nova descoberta que vai revolucionar a história da humanidade. É só um filme. Com minhocas gigantes. Minhocas gigantes que fazem cocô atômico. Mantenham as expectativas baixas, um filme não vai mudar a sua vida. Chega de histeria.
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Jodorowsky’s Dune
Em 1973, Alejandro Jodorowsky conseguiu reunir o maior time para uma produção que nunca saiu do papel: adaptar Duna, de Frank Hebert, para o cinema.
Olha a lista do time da produção:
Jean Giraud (Moebius) para os storyboards
Chris Foss para os designs das naves
H. R. Giger para o layout dos Harkonnen
Dan O’Bannon para os efeitos especiais
Orson Welles, Salvador Dalí, Gloria Swanson, David Carradine e Mick Jagger para o elenco.
E o cara ainda conseguiu colocar o Pink Floyd para fazer a trilha sonora.A produção nunca saiu do papel, uma pena. Mas o documentário vale muito a pena.
O site oficial do filme, aqui.
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