A FINA ARTE DA NAVEGAÇÃO ALEATÓRIA.

Planeta Web #003

A histeria coletiva com o final de Game of Thrones, pelo menos, rendeu bons textos e podcasts sobre o fanatismo e sobre a série em si. Na Wired, o autor alega que a série já estava destinada a decepcionar os fãs. Já no blog da Boitempo, o pensador Zizek fala da feminilidade tóxica em GOT.

Mas nem tudo é chororô histérico, pelo menos o autor, George R. R. Martin, já avisou que vai terminar a saga nos livros. Com um final diferente.

Meus 10 centavos? A série foi boa no geral. As duas últimas temporadas foram realmente mal escritas. O final foi ok, se você pensar que era a saga dos Stark, aí faz todo sentido. Talvez a condução até lá tenha sido conturbada, com vários furos no roteiro, que, pra mim, só revelaram que os caras queriam terminar logo a série. Mas daí a ficar histérico? Assinar abaixo-assinado pedindo remake? Nah, cresça. Séries acabam. Outras começam. O Stephen King manda o recado:

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Perambulando pela rede achei uns artigos sobre as novas relações do sexo com a internet de hoje. Da Raquel Melo.

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E o Brasil virou uma temporada do Black Mirror: monarquistas no congresso, rolou o segundo “Adoção na passarela” no MT, um evento onde jovens desfilam para serem adotados. E uma empresária mineira resolveu casar com ela própria

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Tá com piolho? Por até 500 reales você pode chamar os caça-pilhos. Gourmetizaram a caça aos piolhos.

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E a BBC fez uma matéria foda sobre o dia-a-dia da galera que pedala por São Paulo entregando pedidos de aplicativos.

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A notícia é fake, mas seria legal demais se fosse verdade: Robô autônomo é atropelado e “morto” por carro sem motorista da Tesla.

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Estou pensando seriamente em escrever ficção. Já que a ficção científica de hoje pode ser a franquia de amanhã. O método Floco de Neve, do autor Randy Ingermanson parece interessante. Tem uma versão traduzida aqui.

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“A maioria dos militares não tem a menor ideia do que seja comunismo”, afirma PM

Jamais esquecerei a cara vermelha de ódio, os tremores nas mãos, a falta de palavras e o olhar perdido de um ex-colega de trampo, que, num almoço, não soube me responder a diferença entre comunismo e socialismo… mas que insistia em me chamar de esquerdista. Antes de sair apontando o dedo por aí (ou a arma) saiba, pelo menos o básico, pra não espumar no almoço alheio.

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Roubei um link do Nando falando que a desvalorização da música está pior do que a gente imaginava

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@ArnaldoBranco


@Laerte

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